A pele seca, os lábios partidos, o gosto ruim da água...
Aquelas pessoas que só de te olhar já sabem que és brasileño.
Pelo sorriso no rosto.
Pela alegria de viver.
Pela conversa embolada em um portunhol desajeitado.
Pelas roupas coloridas.
Pela pele bronzeada.
Sinto saudades de mi Buenos Aires querido.
De suas ruas estreitas e suas avenidas largas.
De seus cortes de cabelo arrojado e seu andar desajeitado.
De suas empanadas, alfajos e seu dulce de leche no café da manhã.
Aquelas pessoas que só de te olhar já sabem que és brasileño.
Pelo sorriso no rosto.
Pela alegria de viver.
Pela conversa embolada em um portunhol desajeitado.
Pelas roupas coloridas.
Pela pele bronzeada.
Sinto saudades de mi Buenos Aires querido.
De suas ruas estreitas e suas avenidas largas.
De seus cortes de cabelo arrojado e seu andar desajeitado.
De suas empanadas, alfajos e seu dulce de leche no café da manhã.
Quero quarto empoeirado de volta.
Meu travesseiro acolhedor naquela bi-cama estranha.
Quero ouvir uns 'eres muy hermosa' para levantar o ego
e outros tantos 'hola que tal' pelo corredor...
Quero que meu dia volte a anoitecer as 20 horas;
E que minhas baladas comecem as 2 da manhã.
No meu coração pairam cores antes não existentes...
Um azul claro com branco iluminado por um sol tostante de 40º.
Me devolvam meus risos banhados a vinho de reserva
Minhas simples alegrias de camelô.
Eu volto para ti, não chore Argentina.
.
.
.
Por Rafaela Ventura
2 comentários:
Como é bom ter histórias para contar, lembrar e embalar o poema mi querida.
também quero tudo isso e muito mais!
Postar um comentário