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28 outubro, 2010

Saliva

Não tem Caio, Carlos nem Fernando.
Não tem Cecília, Elisa nem Clarice.
Chega! Chega de poesia.
Cansei dessa ladainha de amor.
Quero carne, osso e saliva.
Suor, dente, boca e língua.
Chamego dengoso;
E sexo selvagem.
Quero é ser amada por inteiro.
Com poesia, sem poesia.
Com calor, sem calor.
Eu quero é não ter pudor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Desses que tenho visto, "Saliva" é um grito, a inquietude de quem sente demais. Quando é preciso berrar, berre, mas saiba ser (Também)aquilo que é.

Catão, F. disse...

Abaixo ao amor.

;)

Vyctor Maya disse...

poxa, q susto...
o seu eu tomou a poesia ou a poesia tomou seu eu???

muito bom.

passa lá no meu blog, vai em CONTINUEM A HISTÒRIA... e me ajuda.

http://www.fantochededeus.blogspot.com/